segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Em entrevista ao repórter Flaviano Oliveira, atriz Camila Pitanga, agradece população da região e destaca a experiência vivida no Sertão dos Inhamuns com a Mundana Companhia de Teatro.

A atriz Camila Pitanga com a Mundana Companhia de Teatro apresentaram em Arneiroz,  o espetáculo “O Duelo“, produzido em 2013 no sertão cearense com ensaios abertos. 
Atriz global Camila Pitanga fala com o repórter Flaviano
Oliveira da experiencia vivida em Arneiroz com a peça
"O Duelo". Foto: Kelvinha Viana.
Nesta temporada, a peça já passou pelos palcos improvisados de Iracema e Arneiroz e agora segue para Lavras da Mangabeira de 24 de novembro a 11 de dezembro.

A mini turnê que começou no dia 24/11(quinta-feira) em Iracema, com sessões diárias e encerra dia 11/12 (domingo).

No município de Arneiroz, o espetáculo iniciou (quinta-feira) dia 1º e terminou ontem dia 4 de dezembro (domingo), com participação espetacular da comunidade local e de outras cidades da região, como Tauá, Aiuaba e Catarina; depois, a companhia segue para o encerramento em Lavras da Mangabeira, do dia 8 ao dia 11 de dezembro.
Em cada cidade são distribuídos 100 ingressos para cada dia de apresentação, a partir das 14h. NO município de Arneiroz, as apresentações aconteceram no Assentamento Mucuim, 8 quilômetros da sede.

O texto é do russo Anton Tchecov (1860-1904), adaptado por Vadim Nikitin e Aury Porto e dirigido por Georgette Fadel. O espetáculo narra o confronto entre um cientista e um funcionário público por causa da intolerância.

No elenco, além de Pitanga, estão também os atores Carol Badra, Guilherme Calzavara, Aury Porto, Mariano Mattos Martins, Otávio Ortega, Pascoal da Conceição e Vanderlei Bernardino.


O Duelo
Temporada Cearense: 24 de novembro a 11 de dezembro
Duração: 3h20 (20 min de intervalo).

Entrevista
Após o enceramento da peça, a atriz global Camila Pitanga, atendeu os  fãs, pousou para sessão de fotos e nos concedeu entrevista especial.

Mais uma vez a artista conversou com o repórter Flaviano Oliveira.

Flaviano Oliveira: Qual  sua  avaliação deste momento vivido no sertão?

Camila Pitanga:Em primeiro lugar, preciso agradecer imensamente a todos de Arneiroz e região pela receptividade calorosa. Foi tudo muito especial, todo o trabalho que está sendo feito pela cultura em Arneiroz...sorte nossa em puder ter participado, pois  de alguma maneira estivemos conversando com o Festival dos Inhauns. Por outro lado estivemos  em comunhão pelo teatro, a troca de experiência, vivência, aprendendo com este povo sertanejo, povo este obstinado, guerreiro”.

Flaviano Oliveira: O que mais marcou na sua vida durante estes dias vivido em Arneiroz, no sertão dos Inhamuns?

Camila Pitanga:Eu recebi um banho de cultura, foi muito gratificante ver o trabalho do Muc Art, ver o espetáculo deles, a obstinação dessa turma, ver o trabalho que é feito com os outros assentamentos, a resistência de formação de identidade e formação cultural, etc”.

Flaviano Oliveira: Enquanto artista carioca que és, que experiência a atriz global Camila Pitanga levará em relação a região dos Inhamuns?

Camila Pitanga: Levo uma gratidão imensa por este povo batalhador que conheci  e reconheci aqui no sertão”.

Flaviano Oliveira: Durante esta semana, período vivido em Arneiroz, qual foi o grau de afinidade da atriz Camila Pitanga e da Mundana Companhia com as pessoas da cidade. Como foi o seu contato com as pessoas de Arneiroz no dia a dia?

Camila Pitanga:Foi muito positivo está aqui no dia a dia, o contato direto e indireto com as pessoas, nos proporcionou além de conhecimento, também amizades, pois   fomos acolhidos por toda a comunidade. Por isso, obrigado a todos de coração. Vai deixar saudade”, frisou.

Ao final da entrevista, Camila aproveitou para dá um recado especial para a população de Arneiroz, especialmente aos artistas da terra. “ Aproveitem, vocês têm dois polos de cultura, bebam dessa fonte, observem o desenvolvimento do trabalho dessas companhias que já existem no município, o Art Jucá e o  Muc Art, que dão oportunidade de reflexão e de formação. É importante valorizar a cultura local”, concluiu.

Por Flaviano Oliveira - repórter







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