Uma execução à bala foi registrada por volta das 10h30 da manhã desta terça-feira (23), na localidade de Paraiso, próximo a Vila de Marrecas.
A vítima foi José Carlos
Nascimento Feitosa, conhecido como Carlinhos,30, residente na própria
localidade. Segundo as informações colhidas no local, 02 homens chegaram a
residência e disseram que eram policiais e procuraram pela vítima. A
companheira do mesmo informou que ele tinha saído e logo voltava.
A mulher e mais 05 crianças que
estavam na residência foram levadas para um quarto onde ficaram trancados.
Quando Carlos chegou foi logo abordado pelos dois homens que o levaram para
outro quarto e mandaram a vítima se deitar com as mãos na cabeça, e em seguida
efetuaram pelo menos seis disparos a altura da cabeça, ceifando lhe à vida.
Carlinhos era natural de Arneiroz
e usava tornozeleira, pois respondia por um homicídio praticado há cerca de 1 5
anos, na comunidade de Zumbí– zona rural daquele município. Na época do crime,
o agropecuarista Joaquim Feitosa, que seria parente do mesmo, foi degolado no
pescoço e morto.
Carlinhos ficou preso durante
nove anos na Penitenciária Regional do Cariri e em junho do ano passado (2020)
ganhou a liberdade condicional, e em outubro passou a morar na fazenda Paraíso
– distrito de Marrecas.
Conforme o Sargento Airton Cezar,
da Polícia Militar, a esposa da vítima disse que um dos acusados do crime era
moreno, usava uma blusa preta e estava armado com uma faca. Já o comparsa
estava armado de revólver, era alto e magro e tinha uma tatuagem no braço
direito.
Segundo informações, as crianças
não eram filhas de Carlos, e sim de sua companheira com outro relacionamento. A
companheira dele não soube informar se os acusados usavam algum veículo, apenas
que chegaram e fugiram pelos fundos da casa.
A equipe do Pró-Cidadania de
Marrecas foi até o local, acionando a Polícia Miliar, Pefoce (Pericia Forense)
e Policia Civil. Também estiveram no local policiais do Cotar e CPraio.
No local do fato não foram
encontradas capsulas de bala, o que indica que a arma usada teria sido um
revólver calibre ainda não identificado. Familiares relataram que numa outra
ocasião, Carlinhos teria sido prosseguido por homens desconhecidos a sua
procura, e dias depois acabou sendo
preso pela polícia de Parambú.
A Policia Civil está investigando
o crime.
Repórteres Edy Fernandes e Flaviano Oliveira.
Um comentário:
Amigo Flaviano, essa reportagem da forma como colocada está incorreta, senão vejamos: Se o Carlinhos tinha trinta anos e, o crime ocorreu há 15 anos, quer dizer, que há época do fato, o Carlinhos tinha 15 anos, portanto era menor e inimputável. Assim sendo, na condição de menor não poderia ter passado nove anos presos, porquê, o máximo da pena para menor infrator é de três anos de internação. Sugiro o caro repórter, analise os dados corretos e passe a informação correta! Abraço!
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