quarta-feira, 24 de março de 2021

Arneirozense é Assassinado a Bala na Zona Rural de Tauá.

Uma execução à bala foi registrada por volta das 10h30 da manhã desta terça-feira (23), na localidade de Paraiso, próximo a Vila de Marrecas.

A vítima foi José Carlos Nascimento Feitosa, conhecido como Carlinhos,30, residente na própria localidade. Segundo as informações colhidas no local, 02 homens chegaram a residência e disseram que eram policiais e procuraram pela vítima. A companheira do mesmo informou que ele tinha saído e logo voltava.

A mulher e mais 05 crianças que estavam na residência foram levadas para um quarto onde ficaram trancados. Quando Carlos chegou foi logo abordado pelos dois homens que o levaram para outro quarto e mandaram a vítima se deitar com as mãos na cabeça, e em seguida efetuaram pelo menos seis disparos a altura da cabeça, ceifando lhe à vida.

Carlinhos era natural de Arneiroz e usava tornozeleira, pois respondia por um homicídio praticado há cerca de 1 5 anos, na comunidade de Zumbí– zona rural daquele município. Na época do crime, o agropecuarista Joaquim Feitosa, que seria parente do mesmo, foi degolado no pescoço e morto.

Carlinhos ficou preso durante nove anos na Penitenciária Regional do Cariri e em junho do ano passado (2020) ganhou a liberdade condicional, e em outubro passou a morar na fazenda Paraíso – distrito de Marrecas.

Conforme o Sargento Airton Cezar, da Polícia Militar, a esposa da vítima disse que um dos acusados do crime era moreno, usava uma blusa preta e estava armado com uma faca. Já o comparsa estava armado de revólver, era alto e magro e tinha uma tatuagem no braço direito.

Segundo informações, as crianças não eram filhas de Carlos, e sim de sua companheira com outro relacionamento. A companheira dele não soube informar se os acusados usavam algum veículo, apenas que chegaram e fugiram pelos fundos da casa.

A equipe do Pró-Cidadania de Marrecas foi até o local, acionando a Polícia Miliar, Pefoce (Pericia Forense) e Policia Civil. Também estiveram no local policiais do Cotar e CPraio.

No local do fato não foram encontradas capsulas de bala, o que indica que a arma usada teria sido um revólver calibre ainda não identificado. Familiares relataram que numa outra ocasião, Carlinhos teria sido prosseguido por homens desconhecidos a sua procura, e dias depois  acabou sendo preso pela polícia de Parambú.

A Policia Civil está investigando o crime.

Repórteres Edy Fernandes e Flaviano Oliveira.

Um comentário:

Unknown disse...

Amigo Flaviano, essa reportagem da forma como colocada está incorreta, senão vejamos: Se o Carlinhos tinha trinta anos e, o crime ocorreu há 15 anos, quer dizer, que há época do fato, o Carlinhos tinha 15 anos, portanto era menor e inimputável. Assim sendo, na condição de menor não poderia ter passado nove anos presos, porquê, o máximo da pena para menor infrator é de três anos de internação. Sugiro o caro repórter, analise os dados corretos e passe a informação correta! Abraço!