O deputado Audic Mota (PSB)
denunciou, em tom de lamento, o uso de _fake news_ para difusão de informações
sobre pretensa “paternidade” de obras públicas estaduais no município de Tauá.
Em pronunciamento, realizado no
primeiro expediente da sessão plenária desta sexta-feira, 30, na Assembleia
Legislativa, o parlamentar justificou que levantava o assunto por uma “questão
de justiça política, de responsabilidade ao se informar a sociedade sobre a
aplicação de recursos públicos estaduais.
Audic Mota frisou até preferir
que tudo não passasse de um “mal entendido”. Mas, infelizmente, os fatos
levaram-no a crer que uma espécie de “vampirismo político” ameaça pairar sobre
a Região dos Inhamuns.
O deputado lamentou que mostra
disso tenham dado os mandatos da deputada estadual Patrícia Aguiar (PSD) e de
seu filho, o deputado federal Domingos Neto (PSD). Ao divulgarem banner nas
redes sociais, nesta quinta-feira, 29, atribuindo ao parlamentar a consecução
de recursos estaduais para execução de serviços em três rodovias estruturantes
no município.
“Falsa informação”, afirmou
Audic, “pois ainda durante os meses abril e junho do ano passado, por meio de
nossa articulação e do então prefeito Carlos Windson, com encaminhamentos junto
ao governador Camilo Santana, é que foram garantidos os recursos, celebrados
convênios e pagas respectivas parcelas iniciais (contrapartidas) das referidas
obras”.
O deputado ainda exibiu, na
tribuna, cópias dos convênios assinados em junho de 2019, além do banner
divulgado em rede social pelas páginas do deputado Domingos Neto e da Patrícia
Aguiar. Os serviços, orçados em cerca de R$ 3,5 milhões, estavam em fase final
de licitação e vão beneficiar as comunidades da Sede Distrital, Trici e
Carrapateiras.
“Faço questão de reparar nessa
Casa e ao governador Camilo Santana, que teve a justeza de dispor esses
recursos e ao então prefeito. Faço isso, também, por estarmos tratando de
recursos estaduais. Toda vez que estiverem envolvidos nessa situação, estarei aqui
para esclarecer os fatos”, frisou.
Audic destacou que, também por
meio das redes sociais, uma empresa foi anunciada como vencedora para execução
das obras, antes do final da licitação. Entretanto, hoje, o certame encontra-se
anulado para que uma proposta, com menor valor, possa ser analisada.
“Ao que parece, esses recursos
estão sendo muito mal geridos. Houve uma completa desconsideração, como se a
proposta anunciada por alguém, com valor maior, tivesse que ser a vencedora da
licitação”, disse.
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