O deputado Audic Mota (PSB), em
aparte a pronunciamento do deputado Acrísio Sena (PT), alertou sobre riscos e
reforçou sua preocupação com os impactos dos deslocamentos de rejeitos da
mineração de ferro no ecossistema do Rio Poty, na região do município de
Quiterianópolis.
Ao mesmo tempo, o parlamentar
tauaense fez questão de frisar que a abordagem do problema não deva descambar,
em nenhum momento, para o risco de culpabilização dos gestores municipais.
Tanto nos aspectos legais, fiscalizatórios e gerenciais, quanto nas questões de
natureza econômica e socioambiental a envolver a viabilização do referido
empreendimento.
"Dois pontos importantes: o
início das atividades não foi sob a atual gestão. E segundo, essa mineradora
não voltou a atuar por uma decisão clara e objetiva do atual gestor, de não ter
interesse na renovação dessa atividade mineradora no município de
Quiterianópolis. O que nos resta? Cuidar da parte ruim que ficou", disse
Audic Mota.
Audic afirmou, ainda, que entre
os todos os entes envolvidos, "a União reúne o maior número de interesses
relativos ao caso. Até por se tratar de atividade mineradora, e em um manancial
que corta mais de um Estado. "O município é o menor ente. É como você
querer atribuir à pequena cidade de Brumadinho a culpa pelo desastre
ambiental de Brumadinho, por um dano
daquela proporção", acrescentou.
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