Um princípio de incêndio,
supostamente criminoso, destruiu vários processos judiciais que estavam
guardados no Fórum da Comarca de Parambu, situado na Rua Luiz Moreira Lima,
Bairro Horácio Alves s/n, nesta cidade.
O fato aconteceu por volta das 21h30
desta quinta-feira, 20, quando populares
perceberam a fumaça que saía do prédio e acionaram a polícia.
Uma composição da Polícia
Militar, Guarda Municipal de Segurança Escolar e BPRaio se dirigiram ao local e
acessando a murada lateral direita do prédio, por uma porta, tiveram acesso à
sala onde se concentrava o foco de incêndio e em meio a fumaça tóxica, com água
e uso de extintores de incêndio conseguiram apagar o fogo.
Uma guarnição do Corpo de
Bombeiros de Tauá foi acionada e chegou 50 minutos depois, concluindo o
trabalho de controle dos focos que em faíscas "se ardiam" entre
papéis de processo queimados e revirados pelo chão.
Segundo informou o Cabo Rocha da
Polícia Militar, que atuou no combate às chamas, o fogo se concentrou
basicamente na Sala de Audiências do Fórum, sobre um birô e uma prateleira onde
estavam vários processos.
Gavetas estavam reviradas e
documentos jogados pelo chão. Noutra sala ao lado funciona a secretaria do
Fórum, com várias prateleiras e tantas outras pastas com documentos que não
foram atingidos.
Ainda segundo informações de
policiais militares que atenderam a ocorrência, as circunstâncias apontam para
um ato criminoso, pois, uma janela lateral do prédio estava arrebentada, além
dos documentos revirados.
O prédio não conta com vigilância
noturna e nem com sistema de video-monitoramento, o que facilita a ação de
criminosos e dificulta o trabalho de investigação. Parte da murada que dar para
a rua de trás do prédio é um terreno baldio em aberto.
Segundo informações da Diretora
de Secretaria do Fórum, Misia Possidonio, aproximadamente 1.800 processos
tramitam na Comarca de Parambu e todos os arquivos estão guardados no local, na
forma de processos físicos, ou seja, ainda não totalmente digitalizados.
Ainda segundo a mesma, todas as
informações estão sendo repassadas simultaneamente para o Tribunal de Justiça
do Ceará e nesta sexta-feira, 21, o local deverá ser periciado e as
investigações necessárias iniciadas por parte da Polícia Civil. Enquanto não
houver o trabalho pericial não dar pra fazer o levantamento do que foi
destruído.
Enquanto isso, o atendimento ao
público estará suspenso.
Por Abraão Barros - repórter.
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